"A que conhecimentos é então suscetível chegar? O formidável movimento do conhecimento faz-nos chegar a esse ponto em que o espírito se sabe na obrigação de se modificar, para ver o que deve ser visto, para fazer o que deve ser feito"
(Louis Pauwels)
Esta impressionante visão aérea nos mostra as estonteantes ruínas de Caral, bem nos Andes e ao norte de Lima, também no sempre enigmático Peru - o berço maravilhoso de antigas culturas. Considerada a mais velha cidade das américas, acredita-se que ela tenha sido estabelecida há mais de 2600 anos Antes de Cristo, possivelmente 3000, e foi certamente o centro de uma notável e sobretudo desconhecida civilização perdida. Ali existem as impressionantes ruínas de seis imensas plataformas artificiais elaboradas em pedras, algumas com mais de 160 metros de extensão, bem como os restos de antigas pirâmides; de várias praças cerimoniais e de diversas estruturas residenciais.... Além de um vasto e bem montado sistema de irrigação, também artificial!
E agora voltamos às intrigantes (e igualmente tão antigas quanto a noite dos tempos) ruínas de Chan-Chan, ainda no misterioso Peru. Nada menos que 18 quilômetros quadrados do mais puro enigma!
Detalhes decorativos dos edifícios em Chan-Chan. Note-se a utilização de uma espécie de cerâmica vazada, isso em plena antigüidade remota!
Aqui, uma imensa e além de tudo muito bem decorada muralha de Chan-Chan! Como tudo isso poderia ter sido feito no nosso mais remoto passado, a não ser que seus misteriosos construtores tivessem tecnologia suficiente para isso... Ou, quem sabe, tivessem recebido ajuda de alguém!
E o quê podemos dizer das enigmáticas ruínas de Bonampak, situadas entre o México ea Guatemala e oficialmente atribuídas à "Civilização Maia"? Esses intrigantes vestígios estiveram durante incontáveis séculos cobertos pelas densas e hostis florestas. Em 1943, um desertor do exército norte-americano chamado Charles Frey, fugindo dos combates na Segunda Guerra Mundial, foi parar naquelas terras inóspitas e manteve contato com os índios Lacandones que o levaram em peregrinação às perdidas ruínas dos templos pertencentes aos "antigos deuses de Péten". Frey, valendo-se da confiança dos indígenas, furtou de um desses templos um ídolo de ouro maciço e fugiu daquelas terras o mais rapidamente que pôde, vendendo-o a um colecionador americano clandestino. Porém, pagou com a própria vida quando tentou ali voltar para procurar mais tesouros. Anos mais tarde, Bonampak foi redescoberta pelo explorador Giles Healey, fato que possibilitou várias expedições posteriores, principalmente aquela que mais nos interessa, levada a efeito pelo arqueólogo Eric S. Thompson, especialista em Cultura Maia e que corajosamente revelou ao mundo algo surpreendente:
Bonampak NÃO OSTENTA RUíNAS MAIAS! Seu complexo é, na verdade, a impressionante obra de uma civilização muito mais antiga e desconhecida! Ali existe, como prova mais contundente disso, o chamado "Palacio dos Afrescos", literalmente coberto de belíssimos e multicoloridos murais - retratando cenas cotidianas daquela misteriosa civilização. E - detalhe mais revelador - os Maias JAMAIS realizaram pinturas murais, apenas esculturas e relevos gravados em pedras!
Esses belíssimos e deslumbrantes murais somente se tornam comparáveis às técnicas empregadas no Antigo Egito! Cores fortes, vivas, inalteráveis com o passar do tempo - como se tivessem sido ontem mesmo aplicadas! Cenas belíssimas, intensamente vívidas, são mostradas do teto ao chão!
E nessas cenas são vistas criaturas diferentes dos padrões e das culturas Maias, Aztecas ou mesmo Incas - verdadeiramente desconhecidas na antigüidade daquelas regiões!
Tratava-se, sem dúvida, de um povo evoluído, amante das artes, da música... Mas também um feroz e combativo povo guerreiro!
Inúmeros murais retratam as cenas de uma ferrenha guerra travada contra outro misterioso povo, dotado de pele escura, e também os impiedosos sacrifícios rituais desses prisioneiros! A imagem à direita mostra alguns cativos implorando por misericórdia aos guerreiros de Bonampak.
Afinal de contas, quem verdadeiramente habitava Bonampak? Na verdade, NADA se sabe! E esta é apenas mais uma, dentre tantas outras intrigantes perguntas, por enquanto, apenas por enquanto, sem as devidas respostas!
Esta é uma vista panorâmica do impressionante Palácio de Palenque, também oficialmente atribuído aos Maias e no interior do qual foi encontrado um enorme sarcófago contendo a (também gigantesca e convenientemente "desaparecida") múmia de um personagem desconhecido e sobre o qual repousava uma lousa, contendo a famosa gravação em relevo do "Astronauta" - uma criatura desconhecida, pilotando algo que parece um foguete! É muito fácil e extremamente cômodo mudar a História para que seu conteúdo se ajuste a certos padrões estabelecidos, atribuindo a este ou aquele povo conhecido todas as coisas desconhecidas e que por isso mesmo não se consegue obter uma explicação lógica! Contudo, as evidências tornam-se gritantes: nosso pequeno planeta conheceu, de fato, supercivilizações sobre as quais se desenvolveram todas as outras e das quais estas sucessoras não passaram de meros arremedos, não sendo sequer uma pálida idéia da imensa grandeza que o passado mais remoto e infelizmente perdido conheceu!
Muitas surpresas surgirão! E as escavações revelaram na Ilha de Malta mais uma delas. O Templo de Mnajdra, considerado como o mais antigo do Ocidente, tem a sua idade estimada em 3600 anos Antes de Cristo e trata-se de uma obra realizada por outra cultura desconhecida, talvez ainda mais antiga do que aquela que espalhou por toda aquela região os suas fantásticas edificações - já mostradas em páginas anteriores deste Site.
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